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quinta-feira, 28 de março de 2013

Os Segredos das Pirâmides da China

 Documentário que nos leva a um lugar surpreendente: o Vale dos Reis, na China, e também nos remete à um tempo extraordinário: o mundo dos primeiros imperadores chineses -- tudo isso para descobrir tumbas em pirâmides de tamanho estupendo, repletas de riquezas surpreendentes em preparação para uma vida após a morte além da imaginação. Em 221 a.C.
 O primeiro imperador da China uniu reinos em guerra e os transformou em uma nação que existe até hoje. Para comemorar sua conquista, ele mandou construir uma tumba como ninguém havia visto na China. Trata-se de um dos maiores complexos mortuários já erguidos no mundo. A segunda dinastia chinesa, a Han, herdou este desafio assombroso imposto pelo primeiro imperador. Graças ao precedente da primeira dinastia, os imperadores da segunda dinastia tiveram que construir tumbas com tamanho suficiente para garantir seu respeito e estabelecer seu direito de governar. Contudo, eles tiveram que fazer isso sem dilacerar o tesouro nacional e oprimir centenas de trabalhadores -- o que levou à queda da dinastia Qin, do primeiro imperador, depois de sua morte. Por onze gerações, os imperadores da dinastia Han tiveram sucesso na construção de enormes tumbas e assim conseguiram permanecer no trono. Embora a tumba de nenhum imperador Han tenha sido aberta, as tumbas de aristocratas Han de menor prestígio revelaram coisas surpreendentes: palácios subterrâneos completos -- com cozinha e banheiro -- e pelo menos uma múmia tão bem preservada que algumas pessoas acreditam que os construtores das tumbas da dinastia Han sabiam "projetar a imortalidade". Entre outros processos utilizados, eles envolviam a tumba em camadas de carvão e argila para impedir a entrada de água e ar. Mas muitas tumbas eram saqueadas, deixando a dinastia Tang, que governou o país centenas de anos depois, a promover uma revolução no projeto de tumbas: a escavação de túneis em montanhas e seu preenchimento com objetos pequenos e de pouco valor -- coisas que simbolizam, muito mais do que reproduzem, o pós-vida perfeito.

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